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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Thina Curtis (zines)

                    
Olá todos que visitam este blog, sejam sempre bem-vindos. OK. Hoje quero lhes falar destes três zines de Thina Curtis uma persona do meio underground cheia de cultura e sempre  pronta para mais uma atividade envolvendo arte... Devido meu recente contato com a autora dos zines aqui comentados, não poderei me estender muito. Bom, os zines Spell Work #08 e #09 abordam assuntos diversos entre os quais: entrevistas com bandas do meio underground e com personas envolvidas com artes, resenhas, poesia e muitas informações e links pra matar a curiosidade dos  assuntos abordados. Já o zine de nome"Closer" traz poesias da autora com ilustrações feitas por vários artistas. Resumindo um trabalho lindo, feito com muita dedicação e sinceridade. Então... o que sempre peço: compartilhem! Entrem em contato. Segue uns versos da poesia "Lamentos II" : "Noite fria e calada/ Neblina gélida em minha face/ Num canto escuro contemplo a ti/ Minha companheira de vida..."       


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Projeção

Por favor não se preocupe
Se eu não disser nada
Pois já há muito estou calado
Mesmo tendo uma língua cá dentro

Há muito meu sentir, qual sentir?
Invisível aos teus olhos nus
Há muito estou calado
Cansado de tudo do mesmo!

Há muito meu espírito se desprende
Meu corpo apodrecendo na oxidação
Dirijo meu olhar para o cosmo

Te vejo dormir silenciosamente
Mas não estamos no mesmo lugar
Meu espírito se desprende e volta...     

terça-feira, 12 de junho de 2012

Thaís Martins (caderninhos MOLECO)

Chegou numa sexta-feira 08/06 estes dois caderninhos MOLECO estilizados por  Thais martins                (click pra o blog).
É uma ARTEIRA que tem uma sensibilidade exótica e que vale a pena conferir. Então visitem o blog,
entrem em contato, compartilhem! Se possível façam encomenda desse material ecológico. Eu curti bastante.
E como forma de agradecimento, eu tirei a foto que ilustra esta postagem com um desenho meu ao fundo.
"Acredito e apóio sua arte" David Beat  
 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Zines de Jarlan Félix

Zine "Treze" elaborado por Jarlan Félix com a colaboração de
Matheus A. Quinan e o zine Jajá Félix com desenhos só dele.
Dizer o contentamento que senti ao recebê-los é difícil exprimir.
Então espero que vocês possam dá um sacada no que estou falando                                                           nestes links:
                         http://www.flickr.com/photos/jarlanfelix
                              http://fanzinetreze.tumblr.com/
                                   
                                                           

Livros que estou lendo...


          Dois livros que estou degustando no momento. Um é sobre publicidade o outro
     é sobre as musas que inspiraram canções... pra quem gosta de rock and roll vale a
     pena conferir. O livro " A linguagem das coisas" é um bom livro pra quem quer se
     proteger um pouco da massiva propaganda  que  é  feita  em  torno   de   qualquer
     produto. O autor expõe as artimanhas utilizadas pelos  disigner  para    que    você
     compre mais um produto. E se você parar pra pensar: lendo este texto,   de    uma
     certa forma você esta sendo induzido: consciente ou não, através da exposição que
     estou fazendo do mesmo neste blog. Viu... é assim que funciona.       

Fingir

Ela também usa maquiagem
Mas eu também não sei fingir
Às vezes estou dentro de um olhar
Morrendo em um ensejo solitário!

Às vezes desejei que ela ficasse longe
Assim eu não teria insônia a noite
Mas ela invade meu pensar sem permissão
Fica a noite inteira diante de meus olhos

Chega!... Estou tão cansado de tudo
Estas alucinações não são reais!
Ela jamais deu a mínima pro que sinto.

Se eu gritar agora mesmo, ninguém ouviria?
Se eu disser teu nome de trás pra frente
Se eu soubesse te conquistar, eu faria!!

Instável

Vejo a loucura me sorrindo
Palavras ocultas com escárnio
Frio, medo, angústia, desespero
A vida naufragando no vazio

Não é uma crise existencial
É a falta da existência em plenitude
O gozo por completo sem metades!
Vejo o embrião da dor nutrida

A esperança se enforcando
Com o cadarço da pobreza
A tristeza gritando os pulmões

Já nenhuma lágrima em meu rosto
Nesse inverno, apenas a saudade
A falta do que nunca será...  

Algum pôr-do-sol

As tuas palavras de giletes
Cortaram meus íntimos sentidos
Cuspi o sangue da dor latente
Num brave contato com Dante

O vento transpassou meu corpo
Como se fosse uma bala de revólver
O céu sorriu azul numa manhã de sol!
E o pôr-do-sol lá pela tarde

Me beijou a boca cheia de espasmos
Estou tão lúcido e tão vertigem
Balanço no fino fio da vida

Vacilo nos caminhos mais retos
É tudo reto tudo longo tudo distante
A vida é tudo que nunca pretendo!  

Meu nome é dadaísmo

Não quero nenhum sentido
Entre a tua pele e a minha
Quero ser uma simbiose
Na loucura de nossos corpos

Quero ser perfume dilatado
Nas retinas de teus olhos mortos
De cansaço êxtase plural
Leite químico em tua boca

Te naveguei desenfreado, violento
Amor descabido em espelho quebrado
Narciso chorando a própria beleza

Meu bem não quero nem saber!
Teu nome grito gemido tesão
Tua língua perdida na minha canção!

Doer

Uma dor sem cicatriz
Uma dor cheia de cortes
Os mais profundos do íntimo!
Uma dor canibal/câncer!

Uma dor que sangra
Uma correnteza infinita
Uma dor paranóica/vertigem!
Uma dor de olhos abertos

Uma dor sádica, terrível!
Uma dor que magoa;
Que lacera o corpo pungi a pele

Uma dor sem trégua
Uma dor cheia de raiva!
Uma dor amarga que corrói...    
 

Êxtases!

O teu beijo violento sangrou
Ferindo minhas ideias vadias
Fico manchado com tua pele
Nadando em teu orgasmo!

O teu beijo me violentou
Como quem corta a si mesmo
Bebemos nossos lábios com sabor
Afrodisíaco, maníaca possessão!

Demônios pintados em teu cio
Teu gemido gritando êxtases
Mordidas masoquistas no corpo

Corpo nu selvagem demais
Cavalgadas infinitas na tua flor
Tua boca cheia de prazer/sexo e vórtice!  

Um tanto suicida

Olhos injetados mente dilatada
Queimo meu corpo no frio da madrugada
Não durmo, tenho insônia, escrevo...
Olhei pro céu, tudo morto na noite!

Silêncio gritando em todos os cantos
Cantos fúnebres dos ventos bêbados
Tomo um café, penso poemas nus
Meu pensamento vaga no deserto.

Minha alma dilacera-se no abismo
Das palavras que não consigo ouvir
Visões de túmulo, cemitério, sangue.

Vertigem no meio da noite
meus pensamentos são prostitutas
Sou filho rejeitado no leito!