As tuas palavras de giletes
Cortaram meus íntimos sentidos
Cuspi o sangue da dor latente
Num brave contato com Dante
O vento transpassou meu corpo
Como se fosse uma bala de revólver
O céu sorriu azul numa manhã de sol!
E o pôr-do-sol lá pela tarde
Me beijou a boca cheia de espasmos
Estou tão lúcido e tão vertigem
Balanço no fino fio da vida
Vacilo nos caminhos mais retos
É tudo reto tudo longo tudo distante
A vida é tudo que nunca pretendo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário