Que tal seguir este blog?

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Algum pôr-do-sol

As tuas palavras de giletes
Cortaram meus íntimos sentidos
Cuspi o sangue da dor latente
Num brave contato com Dante

O vento transpassou meu corpo
Como se fosse uma bala de revólver
O céu sorriu azul numa manhã de sol!
E o pôr-do-sol lá pela tarde

Me beijou a boca cheia de espasmos
Estou tão lúcido e tão vertigem
Balanço no fino fio da vida

Vacilo nos caminhos mais retos
É tudo reto tudo longo tudo distante
A vida é tudo que nunca pretendo!  

Nenhum comentário:

Postar um comentário