Olá todos que visitam este blog, sejam sempre bem-vindos. OK. Hoje quero lhes falar destes três zines de Thina Curtis uma persona do meio underground cheia de cultura e sempre pronta para mais uma atividade envolvendo arte... Devido meu recente contato com a autora dos zines aqui comentados, não poderei me estender muito. Bom, os zines Spell Work #08 e #09 abordam assuntos diversos entre os quais: entrevistas com bandas do meio underground e com personas envolvidas com artes, resenhas, poesia e muitas informações e links pra matar a curiosidade dos assuntos abordados. Já o zine de nome"Closer" traz poesias da autora com ilustrações feitas por vários artistas. Resumindo um trabalho lindo, feito com muita dedicação e sinceridade. Então... o que sempre peço: compartilhem! Entrem em contato. Segue uns versos da poesia "Lamentos II" : "Noite fria e calada/ Neblina gélida em minha face/ Num canto escuro contemplo a ti/ Minha companheira de vida..."
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Projeção
Por favor não se preocupe
Se eu não disser nada
Pois já há muito estou calado
Mesmo tendo uma língua cá dentro
Há muito meu sentir, qual sentir?
Invisível aos teus olhos nus
Há muito estou calado
Cansado de tudo do mesmo!
Há muito meu espírito se desprende
Meu corpo apodrecendo na oxidação
Dirijo meu olhar para o cosmo
Te vejo dormir silenciosamente
Mas não estamos no mesmo lugar
Meu espírito se desprende e volta...
Se eu não disser nada
Pois já há muito estou calado
Mesmo tendo uma língua cá dentro
Há muito meu sentir, qual sentir?
Invisível aos teus olhos nus
Há muito estou calado
Cansado de tudo do mesmo!
Há muito meu espírito se desprende
Meu corpo apodrecendo na oxidação
Dirijo meu olhar para o cosmo
Te vejo dormir silenciosamente
Mas não estamos no mesmo lugar
Meu espírito se desprende e volta...
terça-feira, 12 de junho de 2012
Thaís Martins (caderninhos MOLECO)
Chegou numa sexta-feira 08/06 estes dois caderninhos MOLECO estilizados por Thais martins (click pra o blog).
É uma ARTEIRA que tem uma sensibilidade exótica e que vale a pena conferir. Então visitem o blog,
entrem em contato, compartilhem! Se possível façam encomenda desse material ecológico. Eu curti bastante.
E como forma de agradecimento, eu tirei a foto que ilustra esta postagem com um desenho meu ao fundo.
"Acredito e apóio sua arte" David Beat
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Zines de Jarlan Félix
Zine "Treze" elaborado por Jarlan Félix com a colaboração de
Matheus A. Quinan e o zine Jajá Félix com desenhos só dele.
Dizer o contentamento que senti ao recebê-los é difícil exprimir.
Então espero que vocês possam dá um sacada no que estou falando nestes links:
http://www.flickr.com/photos/jarlanfelix
http://fanzinetreze.tumblr.com/
Matheus A. Quinan e o zine Jajá Félix com desenhos só dele.
Dizer o contentamento que senti ao recebê-los é difícil exprimir.
Então espero que vocês possam dá um sacada no que estou falando nestes links:
http://www.flickr.com/photos/jarlanfelix
http://fanzinetreze.tumblr.com/
Livros que estou lendo...
Dois livros que estou degustando no momento. Um é sobre publicidade o outro
é sobre as musas que
inspiraram canções... pra quem gosta de rock and roll vale a
pena conferir. O livro " A linguagem das coisas" é um bom livro
pra quem quer se
proteger um pouco da massiva propaganda que é feita
em torno de qualquer
produto. O autor expõe as artimanhas utilizadas pelos disigner
para que você
compre mais um produto. E se você parar pra pensar: lendo este texto,
de uma
certa forma você esta sendo induzido: consciente ou não, através da
exposição que
estou fazendo do mesmo neste blog. Viu... é assim que funciona.
Fingir
Ela também usa maquiagem
Mas eu também não sei fingir
Às vezes estou dentro de um olhar
Morrendo em um ensejo solitário!
Às vezes desejei que ela ficasse longe
Assim eu não teria insônia a noite
Mas ela invade meu pensar sem permissão
Fica a noite inteira diante de meus olhos
Chega!... Estou tão cansado de tudo
Estas alucinações não são reais!
Ela jamais deu a mínima pro que sinto.
Se eu gritar agora mesmo, ninguém ouviria?
Se eu disser teu nome de trás pra frente
Se eu soubesse te conquistar, eu faria!!
Mas eu também não sei fingir
Às vezes estou dentro de um olhar
Morrendo em um ensejo solitário!
Às vezes desejei que ela ficasse longe
Assim eu não teria insônia a noite
Mas ela invade meu pensar sem permissão
Fica a noite inteira diante de meus olhos
Chega!... Estou tão cansado de tudo
Estas alucinações não são reais!
Ela jamais deu a mínima pro que sinto.
Se eu gritar agora mesmo, ninguém ouviria?
Se eu disser teu nome de trás pra frente
Se eu soubesse te conquistar, eu faria!!
Instável
Vejo a loucura me sorrindo
Palavras ocultas com escárnio
Frio, medo, angústia, desespero
A vida naufragando no vazio
Não é uma crise existencial
É a falta da existência em plenitude
O gozo por completo sem metades!
Vejo o embrião da dor nutrida
A esperança se enforcando
Com o cadarço da pobreza
A tristeza gritando os pulmões
Já nenhuma lágrima em meu rosto
Nesse inverno, apenas a saudade
A falta do que nunca será...
Palavras ocultas com escárnio
Frio, medo, angústia, desespero
A vida naufragando no vazio
Não é uma crise existencial
É a falta da existência em plenitude
O gozo por completo sem metades!
Vejo o embrião da dor nutrida
A esperança se enforcando
Com o cadarço da pobreza
A tristeza gritando os pulmões
Já nenhuma lágrima em meu rosto
Nesse inverno, apenas a saudade
A falta do que nunca será...
Algum pôr-do-sol
As tuas palavras de giletes
Cortaram meus íntimos sentidos
Cuspi o sangue da dor latente
Num brave contato com Dante
O vento transpassou meu corpo
Como se fosse uma bala de revólver
O céu sorriu azul numa manhã de sol!
E o pôr-do-sol lá pela tarde
Me beijou a boca cheia de espasmos
Estou tão lúcido e tão vertigem
Balanço no fino fio da vida
Vacilo nos caminhos mais retos
É tudo reto tudo longo tudo distante
A vida é tudo que nunca pretendo!
Cortaram meus íntimos sentidos
Cuspi o sangue da dor latente
Num brave contato com Dante
O vento transpassou meu corpo
Como se fosse uma bala de revólver
O céu sorriu azul numa manhã de sol!
E o pôr-do-sol lá pela tarde
Me beijou a boca cheia de espasmos
Estou tão lúcido e tão vertigem
Balanço no fino fio da vida
Vacilo nos caminhos mais retos
É tudo reto tudo longo tudo distante
A vida é tudo que nunca pretendo!
Meu nome é dadaísmo
Não quero nenhum sentido
Entre a tua pele e a minha
Quero ser uma simbiose
Na loucura de nossos corpos
Quero ser perfume dilatado
Nas retinas de teus olhos mortos
De cansaço êxtase plural
Leite químico em tua boca
Te naveguei desenfreado, violento
Amor descabido em espelho quebrado
Narciso chorando a própria beleza
Meu bem não quero nem saber!
Teu nome grito gemido tesão
Tua língua perdida na minha canção!
Entre a tua pele e a minha
Quero ser uma simbiose
Na loucura de nossos corpos
Quero ser perfume dilatado
Nas retinas de teus olhos mortos
De cansaço êxtase plural
Leite químico em tua boca
Te naveguei desenfreado, violento
Amor descabido em espelho quebrado
Narciso chorando a própria beleza
Meu bem não quero nem saber!
Teu nome grito gemido tesão
Tua língua perdida na minha canção!
Doer
Uma dor sem cicatriz
Uma dor cheia de cortes
Os mais profundos do íntimo!
Uma dor canibal/câncer!
Uma dor que sangra
Uma correnteza infinita
Uma dor paranóica/vertigem!
Uma dor de olhos abertos
Uma dor sádica, terrível!
Uma dor que magoa;
Que lacera o corpo pungi a pele
Uma dor sem trégua
Uma dor cheia de raiva!
Uma dor amarga que corrói...
Uma dor cheia de cortes
Os mais profundos do íntimo!
Uma dor canibal/câncer!
Uma dor que sangra
Uma correnteza infinita
Uma dor paranóica/vertigem!
Uma dor de olhos abertos
Uma dor sádica, terrível!
Uma dor que magoa;
Que lacera o corpo pungi a pele
Uma dor sem trégua
Uma dor cheia de raiva!
Uma dor amarga que corrói...
Êxtases!
O teu beijo violento sangrou
Ferindo minhas ideias vadias
Fico manchado com tua pele
Nadando em teu orgasmo!
O teu beijo me violentou
Como quem corta a si mesmo
Bebemos nossos lábios com sabor
Afrodisíaco, maníaca possessão!
Demônios pintados em teu cio
Teu gemido gritando êxtases
Mordidas masoquistas no corpo
Corpo nu selvagem demais
Cavalgadas infinitas na tua flor
Tua boca cheia de prazer/sexo e vórtice!
Ferindo minhas ideias vadias
Fico manchado com tua pele
Nadando em teu orgasmo!
O teu beijo me violentou
Como quem corta a si mesmo
Bebemos nossos lábios com sabor
Afrodisíaco, maníaca possessão!
Demônios pintados em teu cio
Teu gemido gritando êxtases
Mordidas masoquistas no corpo
Corpo nu selvagem demais
Cavalgadas infinitas na tua flor
Tua boca cheia de prazer/sexo e vórtice!
Um tanto suicida
Olhos injetados mente dilatada
Queimo meu corpo no frio da madrugada
Não durmo, tenho insônia, escrevo...
Olhei pro céu, tudo morto na noite!
Silêncio gritando em todos os cantos
Cantos fúnebres dos ventos bêbados
Tomo um café, penso poemas nus
Meu pensamento vaga no deserto.
Minha alma dilacera-se no abismo
Das palavras que não consigo ouvir
Visões de túmulo, cemitério, sangue.
Vertigem no meio da noite
meus pensamentos são prostitutas
Sou filho rejeitado no leito!
Queimo meu corpo no frio da madrugada
Não durmo, tenho insônia, escrevo...
Olhei pro céu, tudo morto na noite!
Silêncio gritando em todos os cantos
Cantos fúnebres dos ventos bêbados
Tomo um café, penso poemas nus
Meu pensamento vaga no deserto.
Minha alma dilacera-se no abismo
Das palavras que não consigo ouvir
Visões de túmulo, cemitério, sangue.
Vertigem no meio da noite
meus pensamentos são prostitutas
Sou filho rejeitado no leito!
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