Eu
sei, ando totalmente sumido né? Sabe como é... Uma vida de merda, com o tédio com T bem
grande te sufocando todos os dias. Bom os anos 90 já se foram e com ele tudo de
bom que existia (lógico minha opinião), mas sempre acontece de você esbarrar
com a boa dose de poesia visceral e “káustica”. E o que me fez vir aqui nessa mídia
um tanto “stopiada”, foi justamente essa poesia toda torta sem firulas ou gracejos,
Paulo Monteiro seu nome: Artista-colagista,
delírio, “poeta-anárkico”, escritor,
amante do surrealismo-palavra. É essência Roberto Piva sem ser Piva.
Tempos sombrios não de agora, mas de outros tempos perpetuados em ciclos,
vivemos dentro de uma irrealidade tentando encontrar de forma utópica a
“Realidade” num mundo conectado-tecnológica. Nossas crianças já nascem fisgadas pelo écran
e nunca veem a luz do sol, presas em uma caverna... (shut up!)
Depois
de lançar seu primeiro livro em 2017 “Jazz Para Rinocerontes”, pela editora
Moinhos, mente inquieta que não pára e continua
sangrando em cada página-papel em banco
sendo manchado violentamente, e agora quando os “Búfalos sentam param o jantar”
um emaranhado de poesias-sangue cortando até o vento com sua língua afiada
sagaz.
Então é isso... Passando para uma resenha
bem curta e aproveitando o ensejo, um trecho da poesia desse poeta-corte: [Contra oração para um espírito inquieto]
– “Nero! Ponha fogo no / meu corpo e me / esqueça no lugar onde / até a noite é
quente...”
Contato com o autor com o bom e velho e-mail nosso de cada dia: paulomonteiro1991@gmail.com
Paulo Monteiro é nascido em Manaus onde deu seu primeiro grito, e a agora é um espírito-nômade... e outras coisas.
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