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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Poesia-corte

 zines Paulo Monteiro 


      Eu sei, ando totalmente sumido né? Sabe como é...  Uma vida de merda, com o tédio com T bem grande te sufocando todos os dias. Bom os anos 90 já se foram e com ele tudo de bom que existia (lógico minha opinião), mas sempre acontece de você esbarrar com a boa dose de poesia visceral e “káustica”. E o que me fez vir aqui nessa mídia um tanto “stopiada”, foi justamente essa poesia toda torta sem firulas ou gracejos, Paulo Monteiro seu nome:  Artista-colagista, delírio, “poeta-anárkico”, escritor,  amante do surrealismo-palavra. É essência  Roberto Piva sem ser Piva. Tempos sombrios não de agora, mas de outros tempos perpetuados em ciclos, vivemos dentro de uma irrealidade tentando encontrar de forma utópica a “Realidade” num mundo conectado-tecnológica.  Nossas crianças já nascem fisgadas pelo écran e nunca veem a luz do sol, presas em uma caverna... (shut up!)

     Depois de lançar seu primeiro livro em 2017 “Jazz Para Rinocerontes”, pela editora Moinhos,   mente inquieta que não pára e continua sangrando em cada página-papel  em banco sendo manchado violentamente, e agora quando os “Búfalos sentam param o jantar” um emaranhado de poesias-sangue cortando até o vento com sua língua afiada sagaz.

     Então é isso... Passando para uma resenha bem curta e aproveitando o ensejo, um trecho da poesia desse poeta-corte: [Contra oração para um espírito inquieto] – “Nero! Ponha fogo no / meu corpo e me / esqueça no lugar onde / até a noite é quente...”

  Contato com o autor com o bom e velho e-mail nosso de cada dia: paulomonteiro1991@gmail.com 

Paulo Monteiro é nascido em Manaus onde deu seu primeiro grito, e a agora é um espírito-nômade... e outras coisas.                

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