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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Corpo pálido


Estou dormindo na tumba de um sonho
Sou uma solidão até que me desperte
Meu corpo está ferido por palavras
Será que sempre estive sangrando?


Meu sorrir não tem esboço algum
A tristeza é cinza e desconfortável
Preciso ir, pois sempre estive perdendo
Ninguém poderia me olhar nos olhos


Só enxergariam a raiz crescente do vazio
Estou preso dentro desse invólucro!
Não poderia me cortar, não seria seguro!


Preciso ir, não estou seguro!
Não é preciso respirar, nada importa!
Tudo é nítido e estarei pálido...

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