Faço de minhas palavras
Ruidos do tédio que consome
Exponho as palavas sem enfeites
Exponho a dor que grita
Faço de minhas palavras
O canto silente da angústia
Bebo a noite tenebrosa de Augusto
E sinto na pele meus fantasmas
O passado me enforca
O presente que me brutaliza
E o futuro, se existe é incerto!
Faço de minhas palavras
Apenas faço dessas palavras
Um artesanato, outro poema?
Nenhum comentário:
Postar um comentário