Os espaços baldios do meu ser
Preenchidos por um vácuo enorme
Um vazio disforme e inefável
Um redemoinho de vertigens
Os espaços baldios de meu ser
Gritam silêncios; vozes mudas
Eu estou inconsciente em sonhos
De uma eternidade secular
Eu choro chuvas infinitas
Eu beijo o ar da manhã
Eu canto sombrias palavras
E nada preenche os espaços
Esses infinitos espaços
Que jorram dentro de mim
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